Com cardápio fixo de segunda a sexta pendurado na parede, os pratos de cada dia da semana são bem variados: segunda-feira é dia de estrogonofe de carne, terça de nhoque com carne assada de panela, quarta tem mini feijoada, quinta estrogonofe de frango e pra acabar a semana, sexta é dia de risoto de siri. Os pratos têm duas opções de tamanho: meio ou almoço inteiro, com precinhos camarada também, R$10 e R$17 respectivamente.

E quem diria que a especialidade do Café Sorrentino é o quibe! Um quibe suculento, feito com carne, pimenta síria, cebola e hortelã. O cheirinho começa a vir da cozinha e quando a fornada chega à bancada, rapidinho acabam todos! Irresistível. Os doces são bem variados, como tortas e pastéis de Belém. Salgados tradicionais, como pão de queijo, e doces como brigadeiro, também não faltam.

A escada que leva ao segundo andar e suas mesas acopladas fazem parte do décor muito criativa do café. Nivaldo diz que foi um cliente que projetou tudo, o fotógrafo Sérgio Vignes, e ficou o máximo! A escada, larga e comprida, tem um corredor de mesas que você senta confortavelmente, e ainda vê tudo lá de cima. Fotos da cidade de Florianópolis, antigas e atuais, estão nos quadros do Café Sorrentino, uma viagem pelo tempo.

Ponto de encontro de políticos, amigos e pedestres do Centro, Nivaldo diz com muito bom humor que o “fiado acabou ontem”, se referindo à sua escolha de não aceitar cartões de créditos nem de débitos. Ele diz que prefere à moda antiga, sem muita tecnologia e que também não vende bebida alcoólica. Deixou o caderninho do fiado de lado e “quem não puder, passa depois pra acertar”. E seu carisma nem de longe é esquecido por causa disso, diz que muito pouca gente não volta por causa do tal cartão. Conhece quase todo mundo pelo nome, sabe o que os clientes gostam e faz questão de estar sempre presente. No Carnaval, o Café Sorrentino faz tem um bloco que já é tradicional no Centro, o Vento Encanado, que acontece na sexta-feira de carnaval.